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RSM |
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REVESTIMENTOS |
PAVIMENTOS |
MADEIRAS |
UTILIZAÇÃO
PRECAUÇÕES
Evitar-se-á o atrito e o punçoamento com elementos duros que possam danificar o pavimento e rodapé, assim como a presença de humidade.
Evitar-se-á a queda de objectos pontiagudos ou pesados que possam danificar ou inclusive perfurar o pavimento.
Serão evitadas os riscos produzidos pela rotação das portas ou o movimento dos móveis que não possua protecção nos apoios.
Será mantido na habitação um grau de humidade adequado através de humidificadores, para evitar o aparecimento e desaparecimento periódico de fissuras nas juntas das tabelas, devido às alterações de humidade ambiental.
Mudar-se-á o calçado ao entrar em casa, evitando pisar com o calçado da rua (em especial se contém restos de areia, terra o barro). Também se evitarão os sapatos de tacão fino.
Será evitada a insolação excessiva porque pode ser motivo de alteração da cor, dilatação ou outras alterações.
Evitar-se-ão as humidades, sobretudo se o material não foi dimensionado para as suportar.
Deverá conhecer-se o comportamento higroscópio da madeira perante alterações da humidade e temperatura do lugar em que está instalado. A madeira reage absorvendo ou largando parte do seu conteúdo de humidade, o que produz dilatações ou contracções.
Para evitar estes movimentos deve-se manter os elementos de madeira em ambientes normais de habitabilidade, de 18°C a 22°C de temperatura e humidade relativa de 40% a 70%. Se, por razões diversas, for previsível uma modificação destas condições, é imprescindível prever acções de correcção (por exemplo, se no Inverno o aquecimento seca em excesso o ambiente, deve-se incorporar recipientes com água ou humidificadores que forneçam a humidade necessária).
A mesma consideração merece o abandono por largos períodos das habitações.
PRESCRIÇÕES
O tipo de utilização deverá ser a adequada ao material colocado (grau de dureza), para não sofrer perda de cor nem deterioração da textura exterior.
Deverão reparar-se os defeitos que se observem em qualquer tábua o quanto antes possível, para evitar males maiores.
Deverá reparar-se o revestimento com os mesmos materiais utilizados originalmente e na forma indicada para a sua colocação por pessoal especializado.
Deverá recorrer a um profissional qualificado para a renovação do pavimento, quando a protecção do verniz tiver desaparecido ou estiver profundamente deteriorada.
Deverão emassar-se as juntas com massas especiais, quando existam perdas, dilatações e contracções, se estas estão dentro do permissível.
Deverão reparar-se as peças levantadas, uma vez eliminada a causa do levantamento (provavelmente, humidades na base).
Deverão limpar-se periodicamente os pavimentos de madeira (em geral, para a limpeza do pó diário, um pano seco é suficiente ou então passar um aspirador). No caso de acabamento a óleo deverá passar-se uma esfregona impregnada para a renovação do óleo eliminado pelo trânsito.
PROIBIÇÕES
Não se admitirá o alagamento com água que, por infiltração, pode afectar a laje e as armaduras da mesma ou manifestar-se no tecto do andar inferior e afectar os acabamentos e as instalações.
Não se ultrapassarão as cargas máximas previstas.
Não serão utilizados produtos abrasivos na sua limpeza.
Não se abusará da água para a limpeza e, se a superfície se apresentar molhada, deve secar-se imediatamente.
MANUTENÇÃO
PELO UTILIZADOR
De 3 em 3 meses:
Limpeza com cera líquida.
De 3 em 3 anos:
Reparação das peças soltas para evitar que o problema se estenda ao resto.
PELO PROFISSIONAL QUALIFICADO
De 3 em 3 anos:
Afagado, lixado e envernizado.
De 5 em 5 anos:
Inspecção geral do pavimento, procedendo-se às reparações necessárias sob direcção de um técnico competente.